Perguntas Frequentes
Qual o objetivo do projeto e como está o andamento?
Estamos na fase inicial do projeto ‘Meio ambiente é poesia’, ele tem como objetivo principal
o uso da literatura para trabalhar a educação ambiental. Para isso estamos elaborando revistas
infantis em quadrinho que abordam a temática ambiental.
Quem somos?
O projeto “Meio ambiente é poesia” está vinculado à Universidade Federal de Viçosa. A equipe
elaboradora é composta por estudantes e professores. As informações sobre cada membro podem
ser encontradas na aba ‘Quem somos'.
O que significa a logo?
A logo é composta por uma libélula e pelas iniciais MA. MA são as iniciais de Meio Ambiente e de
Manuel Antônio (de Manuel Antônio Álvares de Azevedo). A libélula está relacionada ao meio ambiente,
pois é um bioindicador, isto é, só encontramos a ninfa da libélula em lugares onde a água é limpa, e à
cultura, em algumas regiões ela é vista como um sinal de proteção, acredita-se que a libélula guarda a alma
dos que se foram e que nos rodeia para nos proteger e lembrar que nunca estamos sozinhos.
A forma que está representado dá a ideia de mares de morro ou de oceano. Os mares de morro nos
desperta a curiosidade sobre o que está do outro lado da ondulação; já o oceano nos traz a ideia
de algo grandioso; e mesmo sabendo que os recursos naturais são finitos, não conseguimos imaginar
o fim do oceano.
O que é geopoética? Como ela se faz presente no projeto “Meio ambiente é poesia”?
O termo geopoética possui o prefixo geo, ou seja, terra. Ele trabalha com a ideia de pertencimento à
Terra; deixando de lado as diferenças religiosas, políticas, econômicas e culturais. O escritor Kenneth
White, fundador do Instituto Internacional de Geopoética, em 1989, diz que a palavra poética está
associada a arte de pensar, à filosofia e à ciência e não apenas à poesia literária.
O projeto ‘Meio ambiente é poesia’ faz o uso da geopoética por usar a literatura para trabalhar o
pertencimento à Terra e a educação ambiental.
Qual a importância do projeto
A Terra sofre com o desequilíbrio ambiental, contudo os problemas ambientais não colocam em risco
a vida da Terra. Eles colocam em risco a vida das espécies, que vivem na Terra, pois a natureza é
incrível e sempre consegue reestruturar-se e encontrar um novo ponto de equilíbrio.
O projeto “Meio ambiente é poesia” compreende que nós, Homo sapiens, somos a espécie que mais
impacta o meio. Usamos da revista Maneco para abordar de forma simples e direta os principais
problemas ambientais que assolam o nosso país e para trabalhar a ideia de pertencimento, só podemos
cuidar daquilo que amamos e só podemos amar aquilo que faz parte de nós.
Sobre as revistinhas:
Quem poderá participar?
Os arquivos ficarão disponíveis para o público em geral e todas e quaisquer pessoas poderão entrar
em contato usando o formulário do blog ou enviando e-mail para manecoemeioambiente@gmail.com.
Contudo, haverá um cadastro especial para as escolas que se interessarem a trabalhar com as revistas.
O formulário de cadastro só será disponibilizado após a liberação da primeira revistinha, pois assim
as escolas poderão ter uma noção da qualidade do material.
A qual público as estorinhas são destinadas?
As estorinhas são destinadas ao público infantil e infanto-juvenil. Contudo, um adulto ou o próprio
leitor deve ver a adequação do texto, pois há pessoas que já têm um pouco de conhecimento na área
ambiental e, por isso, terão maior facilidade de compreensão do que aqueles que nunca viram nada.
Quais são os temas?
Temos alguns temas pré-definidos, alguns deles são: saneamento básico, fertilizantes x agrotóxicos,
queimadas, a importâncias das abelhas, etc.. As escolas poderão sugerir novos temas e estudaremos a
possibilidade de o abordar em uma das revistinhas. Contudo, as revistinhas possuem uma sequência e
por isso o encaixe dos temas sugeridos podem não ser de imediato. Os que sugerirem temas, devem
acompanhar as publicações para saber a sequência dos temas e saber quando a sugestão foi atendida.
O que oferecemos e o que queremos em troca?
O arquivo em PDF da revistinha e o arquivo para impressão em braille serão disponibilizados na aba
“Revista Maneco” à medida que forem finalizados.
As escolas que aderirem ao projeto terão acesso a um manual do adulto e serão acompanhados via
webnares. Tentaremos realizar Lives sobre os temas abordados nas revistinhas.
Em contrapartida pedimos às escolas um retorno sobre as atividades desenvolvidas; esse retorno será
dado por meio do preenchimento de um formulário de avaliação e por meio de fotos das atividades,
com a devida autorização do uso de imagem, para a divulgação do projeto.
Como serão os encontros online?
Os webnares acontecerão sempre que uma revistinha for lançada. A data será definida com base nos
dados preenchidos no formulário de cadastro. Estes encontros serão um momento onde a equipe elaboradora
apresentarão os pontos-chaves da revista e os professores poderão falar sobre as suas experiências. Estamos
olhando a possibilidade de certificado para aqueles que participarem de 75% dos encontros.
Como participar?
Inicialmente, os webnares serão para os professores que se cadastrarem no projeto. Contudo, isso pode
ser alterado com o tempo. As revistinhas serão disponibilizadas para o público em geral, para ter acesso
basta esperar uma publicação, entrar no blog e baixar o material. Não há uma data limite para baixar os
conteúdos ou para os professores se cadastrarem junto ao projeto. Uma vez que o material é postado no
blog, ele não será mais excluído; exceto que ocorra algum imprevisto.
Por que Maneco?
Maneco é o apelido de Álvares de Azevedo. Além de ser uma forma de homenagear o escritor, Maneco
é uma palavra doce e informal; ela soa de forma natural e servirá para aproximar o conteúdo ao público
alvo. Álvares de Azevedo é patrono da cadeira nº2 da Academia Brasileira de Letras. Ele criou a
“Revista mensal de ensaio filosófico Paulistano” e esta serviu para democratizar o acesso à textos
literários, pois eram acessíveis à comunidade. Além disso, Álvares foi o principal representante do
Ultra-Romantismo Brasileiro. O autor de “Lira dos anos”, “Macário” e “Noite na taverna”, foi o
primeiro escritor a inserir o humor do jeitinho brasileiro na literatura, este fato foi o primeiro passo
para a ruptura entre a literatura portuguesa e a brasileira.
Sobre a exposição
A exposição será o coroamento do projeto e terá como objetivo trabalhar a sensibilidade ambiental por
meio de poesias e mostrar os resultados obtidos no projeto . As escolas que aderirem ao projeto
poderão participar da terceira parte da exposição; poderão fazê-la enviando fotos do que desenvolveram.
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